Antes, achava que o amor, necessariamente, precisava acontecer logo de cara e que, com o tempo, as chances de ele nascer só diminuiriam. E, raciocinando dessa maneira e subestimando o potencial surpreendente dos sentimentos, por muitas vezes, não dei a devida chance para o surgimento daquilo que, hoje, me faz feliz. Achava que aconteceria como nas comédias românticas e que bastaria um esbarrão para que eu percebesse que estava diante daquele com quem dividiria as dores da velhice e o medo de partir dessa para sei lá qual. Muitas vezes, baseava-me em coisas pequeníssimas para justificar as minhas grandes e precoces decisões. “Não vai dar certo porque ele não leu nenhum livro do Khaled Hosseini ” mas que bobagem!! Hoje, por experiência própria, eu digo: “quase nunca acontece como nos filmes!”. Percebi que para deixarmos o amor surgir, em muitos casos, precisamos dar tempo e chances para que o outro mostre o quanto está disposto a se adaptar e a relevar as nossas imperfeições.
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